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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Rio Claro e região formam maior fonte de arrecadação para o PCC.

Notebook apreendido em 7 de março na região de Limeira revelou à polícia indícios de que o Primeiro Comando da Capital (PCC) obtém sustentação financeira através do tráfico de drogas no interior de São Paulo. De acordo com dados do Diário de S. Paulo, em 31 cidades do interior paulista, a liderança do grupo arregimentou 187 traficantes e arrecada em média R$ 1,1 milhão por mês. Os traficantes contabilizavam o recolhimento de dinheiro de drogas por região do estado anotando o DDD no livro-caixa apreendido pela polícia. As regiões de Campinas e Piracicaba (Deinter 2 e 9, respectivamente), às quais Rio Claro e outras 89 cidades estão inseridas, formam a maior fonte de arrecadação do tráfico “caipira” para o PCC (Primeiro Comando da Capital). Em janeiro deste ano, os traficantes dessas áreas contribuíram com R$ 765.799,50.


Gastos
Ao todo, de acordo com as anotações feitas pelos traficantes no livro-caixa do PCC, os gastos somam quase R$ 100 mil em apenas 15 dias. A lista de destinações do dinheiro obtido com a venda de entorpecentes é grande e vai de pagamento de ônibus para transportar familiares que visitam presos em...
penitenciárias a compra de notebooks, pagamento de propinas a policiais, despesas médicas com parentes de presos, pensões para as viúvas e até salários do “office-boy” do tráfico, que ganha R$ 6 mil. Os dados da contabilidade do crime organizado foram apreendidos num flagrante de tráfico de entorpecentes em Limeira.

Traficantes
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a região contabilizou 6.689 prisões relacionadas ao tráfico de drogas. No “top 20” de prisões efetuadas na área de abrangência do Deinter 2 e 9 estão as cidades de: Campinas, Piracicaba, Limeira, Jundiaí, Bragança Paulista, Hortolândia, Americana, Leme, Mogi Guaçu, Sumaré, Araras, Itapira, Itatiba, Mogi Mirim, Rio Claro, Mococa, Indaiatuba, Várzea Paulista, Atibaia e Paulínia. Em junho, quando policiais foram mortos por criminosos e bases da PM foram atacadas, o governador Geraldo Alckmin disse que se tratava de represália de traficantes às investidas da polícia e às perdas financeiras do crime com apreensões de drogas feitas pelas forças de segurança.
Antonio Archangelo
Jornal Cidade

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