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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mulher que falsificava alvarás de soltura de Justiça é presa em Manaus.

Maria da Conceição é suspeita de falsificar os alvarás que colocaram os latrocídas Miguel e Jerry Adriano em liberdade.



Policiais da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD) cumpriram um mandado de prisão preventiva contra a empresária Maria da Conceição Theodósio, 47, na manhã desta quarta-feira (16) na rua 247, 26, no Nova Cidade, Zona Norte de Manaus, pelos crimes de falsificação de documento público e uso de documento falso.

O mandado de prisão foi expedido na última segunda-feira (14), pela juíza Eulinete Melo Silva Tribuzy da 11ª Vara Criminal, por causa da falsificação de dois alvarás de soltura de Justiça que colocaram em liberdade os latrocídas Miguel Vicente de Souza e o comparsa Jerry Adriano Theodósio.

Em depoimento a polícia, Maria da Conceição disse que foi procurada por dois advogados identificados como “Wellington” e “Israel” dentro do Fórum...
Enoch Reis, no Aleixo, Zona Centro-Sul. Segundo ela, os dois pediram que ela pagasse R$ 7,8 mil para soltar os dois latrocídas.

Ao chegar ao Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), localizado no Km 8, da BR-174, a suspeita pagou a quantia para uma pessoa, entrou e liberou os dois presidiários. A empresária, segundo a polícia, se passou por oficial de Justiça para soltar os dois presidiários.

O delegado titular da DERFD, Orlando Amaral, destacou que testemunhas negaram todas as informações passadas pela empresária, e ainda informaram que houve uma facilitação de uma pessoa de dentro do CDPM.

Maria da Conceição encontra-se detida na DERFD, no Alvorada, Zona Centro-Oeste, por falsificação de documento e falsidade ideológica. Jerry Adriano continua foragido da Polícia Civil, e Miguel Vicente de Souza já se entregou, e encontra-se preso na cadeia pública.


O caso

Jerry e Miguel encontravam-se presos no Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM), desde o dia 7 de maio do ano passado, por causa do duplo latrocínio, que teve como vítimas o empresário coreano Hae Soo Chung, 57, e a mulher dele Vanessa de Souza Loureiro, 25. O crime aconteceu na residência do casal, localizada na rua 4, no Cidade Nova 2, Zona Norte, ocorrido em abril do ano passado.

Durante as investigações a polícia conseguiu coletar provas, por meio de testemunhos dos funcionários do CDPM, e pelo auto de reconhecimento feito por eles que comprovam o envolvimento de Maria da Conceição com a fraude e a liberação dos presos.

Depois que a falsificação foi descoberta além da instauração do inquérito policial foi aberta uma sindicância na 4ª Vara Criminal do Fórum Henoch Reis, para apurar o envolvimento de funcionários do CPDM na liberação dos presos.

Eles foram colocados em liberdade por meio de dois alvarás, comprovadamente pela justiça como falsificados, com a assinatura da juíza titular da 4ª Vara Criminal, Margareth Rose Cruz Hoagen, que segundo o juiz Carlos Jardim, encontrava-se de férias.
THIAGO MONTEIRO


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