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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Saidinha de Mães termina com 4 incidentes envolvendo beneficiados.

Eles retornaram ao regime fechado e não terão direito à nova saída temporária; próximo benefício está previsto para agosto, em período que vai coincidir com o Dia dos Pais.


Em seis dias de liberdade assistida, pelo menos quatro dos 282 detentos que cumprem pena na Penitenciária de Marília e que saíram às ruas na sexta-feira passada (11) graças à Saidinha de Dia das Mães se envolveram em ocorrências policiais e não terão direito à nova saída temporária. Próximo benefício está previsto para agosto, em período que vai coincidir com o Dia dos Pais.

De acordo com informações apuradas pela reportagem do Jornal Diário, o primeiro registro teve o servente de pedreiro Ricardo Paulino Geraldo, 26, como autor. Ele foi surpreendido por policiais militares minutos após arrombar e furtar uma cafeteira de uma loja na rua Bandeirantes, no centro da cidade, no final da noite de domingo (13). Curiosamente, Ricardo cumpre pena por outro furto.

Ontem à tarde, em nova ação da Polícia Militar na região central da cidade, Natalício dos Santos e Jefferson Jean Gomes - as idades não foram divulgadas - foram detidos por volta das 15h em frente a um pensionato, localizado na rua Nove de Julho, após serem flagrados com...
drogas. Um cigarro de maconha já pronto para o consumo, mais uma trouxinha da droga e um papelote de cocaína foram apreendidos com a dupla.

Natalício, que tem uma condenação de um ano e oito meses, e Jefferson, sentenciado a mais de 20 anos de prisão, foram encaminhados ao Plantão Policial, onde foram indiciados por porte ilegal de drogas.

O último e mais grave caso envolvendo detento da Penitenciária de Marília aconteceu a quase 450 quilômetros daqui, em Bragança Paulista, na noite de domingo. Leandro Washington dos Santos - a idade também não foi revelada - é acusado de matar um homem a facadas e em seguida estuprar a esposa da vítima. Segundo a polícia, a brutalidade aconteceu após o autor ser agredido por amigos do casal.

Leandro, condenado por roubo e agressão à ex-mulher, fugiu, mas se apresentou à polícia na terça-feira e negou o crime, no entanto a coleta de DNA realizada na vítima da violência sexual comprovou o estupro.

Em todos os casos, não há confirmação se os condenados reincidentes serão realocados em outra unidade prisional ou retornarão para Marília.


TERMINOU

A primeira saidinha do ano foi finalizada ontem à tarde. Além dos detentos do anexo do semiaberto da cidade, outros 129 do CR (Centro de Ressocialização), 58 da Penitenciária de Álvaro de Carvalho, 55 de Getulina e as três mulheres da cadeia de Vera Cruz tinham até às 16h para retornar às suas celas, caso contrário se tornariam procurados pela Justiça e também perdem o direito à nova liberação provisória.

O benefício é baseado na Lei de Execução Penal, que prevê cinco saídas por ano, e a determinação cabe aos juízes das Varas de Execuções Criminais de cada região do Estado. Em Marília, o órgão só deve divulgar o índice de evasão na próxima semana. No Dia das Mães do ano passado, dos 475 detentos que foram liberados, 35 não voltaram dentro do prazo pré-determinado, que representou 7,3% do total.

Por outro lado, um dos menores índices já registrados aconteceu justamente na última saidinha, de Natal e Ano Novo, quando 514 presos foram liberados e 35 não retornaram, ou 4,5%.

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