Enquanto a Polícia Civil ainda não tem pistas dos assassinos do agente de segurança penitenciário Luiz Carlos da Silva, de 49 anos, morto nesta quinta-feira, o clima entre os funcionários do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande é de bastante apreensão. Após a execução do agente, detentos espalharam no estabelecimento prisional boatos de que as retaliações continuarão.
O diretor da unidade, Nilson Agostinho de Paula, afirmou que funcionários, após o homicídio de Luiz Carlos, captaram boatos de presos sobre o prosseguimento de ações criminosas contra agentes penitenciários.
Ainda conforme o diretor, o assassinato do agente pode estar relacionado ao fato de que 300 detentos passaram mal na última terça-feira, após uma refeição. Anteriormente, a informação era de que 100 presos tiveram reações após a ingestão da comida. Eles foram examinados e medicados na enfermaria da própria unidade.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) entrou em contato com a empresa que fornece refeições às duas unidades para apurar os fatos. A SAP informou ainda que a água e a comida servidas aos presos foram levadas para análise, mas ainda não há resultado dos exames. As visitas no CDP de Praia Grande não serão suspensas.
Assassinato
O agente penitenciário Luis Carlos da Silva foi assassinado com quatro tiros na noite desta quinta-feira, na Vila Mirim, em Praia Grande.
Além do agente, uma criança de 6 anos que estava perto dele foi atingida de raspão. Ele assumiria o posto no CDP às 19 horas. O crime aconteceu por volta das 18h30.
A Tribuna
Olha a situação do CDP da Praia Grande está crítico.dormem no chão final de semana...dormem em pé. Sem contar a enfermaria do CDP depois querem regeneração de alguém tá bom. . .
ResponderExcluirMeu marido está lá.