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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Nove celulares e mais de 4kg de drogas são retirados de presídio.

A Polícia Militar de Três Lagoas realizou, na manhã de ontem, uma das maiores apreensões na Penitenciária de Segurança Média deste ano. A operação pente-fino teve início por volta das 6h e contou com a participação de 21 policiais militares, além dos agentes penitenciários que já atuam na unidade penal.

Conforme o comandante do 2º Batalhão da PM, tenente-coronel Wilson Sérgio Monari, a operação, que faz parte de uma ação de rotina da polícia em conjunto com a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), teve como objetivo retirar da unidade penal drogas, celulares e outros materiais ilícitos, como armas artesanais. O resultado, porém, foi mais que o esperado.
Maioria das drogas e celulares
 estavam na rede de esgoto das celas
Ao todo, os policiais apreenderam quatro quilos de maconha, divididos em tabletes e papelotes, 8,8 gramas de cocaína em uma única porção, sete aparelhos celulares, seis carregadores e sete fones de ouvido.

“O volume realmente foi surpreendente. Nós fazemos operações pente-fino periodicamente nas unidades penais da cidade e, há muito tempo, não encontrávamos esse volume de drogas e celulares já no interior do presídio. Fora dele sim. Tivemos grandes apreensões quando os acusados se preparavam para arremessar para o interior da unidade”, destacou.

A última operação pente-fino da PM no presídio masculino do município havia sido realizado em março, às vésperas do Dia das Mães. Porém, sem grandes apreensões, como recordou o oficial. Além dela, outra operação foi realizada na Colônia Penal Industrial no dia 29 de maio. Na época, os 15 policiais que participaram da ação apreenderam 60 papelotes de cocaína, 31 trouxinhas de maconha, nove aparelhos celulares e aproximadamente 50 quilos de cobre, que haviam sido furtados da indústria que implantou uma oficina dentro da unidade penal. 

ESCONDERIJO
O material apreendido ontem, conforme Monari, estava em um único pavilhão que fora o alvo da operação da PM e, na maioria dos casos, estava escondido na rede de esgoto das celas. 

Ao todo, nove presos foram qualificados como donos da droga e outros nove, por porte e posse de aparelhos celulares. Os internos qualificados pela polícia estavam nas celas onde os produtos foram encontrados. “Como nenhum assumiu a autoria, todos foram qualificados”, disse Monari. 

Caso seja comprovada a participação dos internos, eles poderão ter a pena aumentada pelos crimes ou perder benefícios, como transferência para o regime semiaberto.
Renata Prandini
Jornal do Povo

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