Marcelo Déda diz que Estado vai
agir com rigor nos presídios.
O governador Marcelo Déda ainda
não sabe quem vai custear a reconstrução do Complexo Penitenciário Advogado
Jacinto Filho (Compajaf), que ficou danificado com o motim ocorrido no domingo
passado, 15.
Os prejuízos ainda não foram
contabilizados, mas o governo pretende reconstruí-lo. E quem ficaria com o
ônus: o Governo do Estado ou a empresa Reviver, que administra o presídio?
“Isso eu não sei porque ainda não recebi o relatório a respeito do motim
propriamente dito e não sei como a legislação vai ser aplicada em casos de
motim como esse”, respondeu o governador, quando questionado pelo Portal
Infonet. “O fundamental é que nós decidimos e vamos ter que fazer a
reconstrução do presídio, que foi depredado praticamente completamente”.
O governador falou sobre a
rebelião e deixou claro que...
...nem Governo nem a administração do presídio pretendem ceder às pressões dos detentos quanto a uma possível flexibilização das normas de segurança. “Não dá pra flexibilizar a disciplina e permitir que um grupo criminoso passe a liderar o presídio e, de dentro do presídio, passe a comandar o crime lá fora”, enalteceu o governador. “Não pode um assaltante de bancos ter mais regalias que um operário trabalhador que está na obra”, conceitua. “Enquanto estivermos aqui, a orientação e o trabalho é: nenhuma organização vai tomar conta de presídio no meu Estado. Nós vamos adotar regras rígidas de disciplina, mas não desrespeitosas ao direito humano dos presos e ao direito dos parentes que vão visitá-los”, avisou.
...nem Governo nem a administração do presídio pretendem ceder às pressões dos detentos quanto a uma possível flexibilização das normas de segurança. “Não dá pra flexibilizar a disciplina e permitir que um grupo criminoso passe a liderar o presídio e, de dentro do presídio, passe a comandar o crime lá fora”, enalteceu o governador. “Não pode um assaltante de bancos ter mais regalias que um operário trabalhador que está na obra”, conceitua. “Enquanto estivermos aqui, a orientação e o trabalho é: nenhuma organização vai tomar conta de presídio no meu Estado. Nós vamos adotar regras rígidas de disciplina, mas não desrespeitosas ao direito humano dos presos e ao direito dos parentes que vão visitá-los”, avisou.
Para Déda, as medidas de
segurança não podem, a título de homenagear os direitos humanos, “abrir brechas
para que facções criminosas tomem conta e dominem presídios sergipanos”. “É
preciso entender que naquele presídio há pessoas de alta periculosidade com
vinculações a organizações criminosas como Terceiro Comando, Comando da
Capital, que são organizações que têm trazido graves problemas para a segurança
pública do Brasil e para a segurança dos presídios”.
Na ótica do governador, houve
falha na segurança. “Sempre que há rebelião, há falha na segurança.
Internamente houve em algum momento, não sei o qual”, comentou. O governador
anunciou que determinou estudo de todos os vídeos produzidos antes, durante e
após o motim para que as imagens possam ser analisadas e observado o momento em
que o motim foi iniciado para que seja detectada a falha da segurança que
permitiu que os presos tomassem conta do presídio. “É preciso examinar o
episódio para poder evitar aque ele se repita”, justifica.
Para Déda, a ação para conter o
motim foi correta. “O governo agiu com correção quando transformou a defesa da
vida na bandeira principal da sua atuação”, revela o governador. “Ao invés de
mandar invadir o presídio, ao invés de usar a força para retomar o controle ,
nós usamos a paciência”, explicou.
Déda informou que orientou o
secretariado a agir com cautela, determinação e que agissem pela preservação da
vida. “No momento em que os presos cansaram, sentaram para conversar,
devolveram as armas, libertaram reféns e nós retomamos o controle do presídio”,
lembra.
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