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domingo, 27 de maio de 2012

Agentes denunciam falta d’água em Penitenciária Irmão Guido.

Desde a semana passada, carros-pipas fornecem o abastecimento para a Penitenciária. O volume, porém, é considerado insuficiente. Agentes penitenciários e familiares de detentos estão sendo obrigados a comprar água para o consumo.
 
O poço que fornece água à Penitenciária Irmão Guido, em Teresina, parou de funcionar na última sexta-feira (18). As informações dão conta de que os detentos estão bastante nervosos por conta do calor e a falta d’água apropriada para o consumo.

De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários e Servidores Administrativos das Secretarias da Justiça e de Segurança Pública do Piauí (Sinpoljuspi), o poço vem apresentando problemas acerca de um mês. Na última semana, entretanto, o fornecimento foi interrompido totalmente. “Comunicamos à Secretaria de Justiça, desde o início, sobre os problemas no abastecimento. Sexta-feira houve a interrupção total do sistema. Técnicos vieram ao local e constaram que o poço está totalmente comprometido”, declarou Kleiton Holanda, diretor administrativo do Sindicato.

A equipe de técnicos identificou que há um problema na bomba de sucção. Como o encanamento é reto, acredita-se que houve um desmoronamento na estrutura interna do poço, impossibilitando que o problema seja contornado. “O que aconteceu foi um embarreiramento do poço”, explicou o Secretário de Justiça Henrique Rebelo.

A única solução, portanto, seria a construção de outra estrutura, o que leva tempo. Os técnicos, porém, acreditam ser difícil encontrar água no local, obrigando a equipe a construir uma estrutura ainda mais profunda, já que o terreno é arenoso.Jéssica Monteiro
Segundo o Sindicato, o atual poço possui... 168 metros de profundidade e levou cerca de 6 meses para ser construído. O Secretário de Justiça garantiu que a escavação irá iniciar amanhã e será concluída num prazo de um mês.

Desde a semana passada, carros-pipas fornecem o abastecimento para a Penitenciária. O volume, porém, é considerado insuficiente pelo Sindicato. O ideal para controlar a situação, segundo eles, seriam 12 carros diariamente, cada um com 10 mil litros. Isso para 249 presos, 100 presos a menos do que atualmente têm no local.

“Estão sendo fornecidos 32 mil litros de água por dia. A água é ideal para consumo. Não tem ninguém passando fome nem sede. O problema é que, para o Sindicato, quanto pior a situação, melhor”, alegou o Secretário.

O Sindicato aponta que agentes penitenciários e familiares de detentos estão sendo obrigados a comprar água para o consumo. Isso porque, segundo eles, o número de carros-pipas que chegam à Penitenciária é insuficiente. “Além disso, a água é suja”, afirma Kleiton.

Os agentes penitenciários temem pela segurança no local. Os presos estão agitados e ameaçam tomar providências.
Jéssica Monteiro

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