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segunda-feira, 28 de maio de 2012

Empresa é acusada de cartel no Rio

Cial, supostamente ligada a Cachoeira, teria sido beneficiada em licitações para distribuição de marmitas em presídios.

A empresa de alimentos Cial, supostamente ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira, é alvo de investigação pela Secretaria de Direito Econômica (SDE), ligada ao Ministério da Justiça, sob suspeita de formação de cartel no Rio de Janeiro. As informações são da edição desta semana da revista “Época”. 

A investigação foi aberta há cerca de dois meses e, além da Cial, mais 16 empresas são suspeitas de burlar uma concorrência para fornecer marmitas a presídios. Preços idênticos, falta de competição e elo entre as participantes são as irregularidades identificadas pelo órgão. 

Nos últimos anos, a Cial recebeu cerca de R$ 30 milhões do governo de Sérgio Cabral (PMDB). No entanto, a secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro afirma não ter encontrado irregularidades na concorrência.

Cachoeira

Investigações da Polícia Federal já haviam apontado ligações da Cial com Cachoeira. Em conversa com um interlocutor identificado apenas como Michel, em 9 de agosto, o bicheiro aparece defendendo interesses da empresa em Goiás. 

Na época, o bicheiro afirmou ao interlocutor que a empresa deveria ser favorecida por uma decisão judicial para fornecer marmitas ao presídio de Aparecida de Goiânia.

À publicação, o proprietário da CIal, Frederico Valente, nega que sua empresa tenha participado de cartel no Rio de Janeiro, diz não conhecer Cachoeira e não sabe por que a Cial foi citada em conversas de Cachoeira com interlocutores.

A ironia do destino é que a Cial é uma das três empresas que fornecem marmita para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o bicheiro está preso.
BAND.COM

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