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domingo, 6 de maio de 2012

Universidade Estadual da Paraíba vai abrir campus em presídio.


A partir do dia 10, cerca de 400 presos do presídio regional de Serrotão, em Campina Grande (PB) terão, pela primeira vez, a oportunidade de fazer uma faculdade sem sair da prisão.


Nesta data será inaugurado o primeiro campus universitário dentro de uma unidade prisional do País. O projeto é uma parceria da secretaria de administração penitenciária do Estado da Paraíba com a UEPB (Universidade Estadual da Paraíba).

Serão oito salas de aulas que vão oferecer formação em nível superior nos cursos de letras, história e matemática. Além disso, a unidade terá biblioteca, berçário para os filhos das detentas, um salão multiuso, oficinas de aprendizagem, marcenaria, fábrica têxtil e fábrica para confecção de mochilas. 

De acordo com informações da UEPB, o investimento para a implantação da unidade foi de R$ 1,3 milhão. Os professores serão os mesmos que lecionam nos cursos oferecidos nas outras instalações da instituição.

O presídio tem, atualmente, 1.515 detentos, sendo que 59 são mulheres. A parcela de detentos que serão atendidos são aqueles que estão aptos a cursarem o ensino superior, ou seja, que já concluíram as etapas anteriores de ensino.

Aqueles que cumprirem a pena antes do término do curso continuarão sua graduação normalmente em outros campi da UEPB.

Segundo informações da assessoria de imprensa da UEPB, a decisão de abrir uma universidade dentro da instituição se deu porque o secretario de administração penitenciária, Harrison Targino, e a reitora Marlene Alves concordaram que aprisionar não resolvia a questão e os detentos acabavam saindo da cadeia ser reinseridos socialmente.

Atualmente, dos quase 500 mil presos no país, pouco mais de 40 mil estão inseridos em alguma atividade educacional, representando menos de 10% deste montante.

"Diante dos fatos eu me questiono: Como eles irão pagar; Terão que pagar; Vagas na Universidade em questão é o suficiente para todos os Paraibanos que desejam fazer um curso superior e não tem como pagar ou não tem tempo pra fazer, pois tem que trabalhar e sustentar a família; Eles se formando terão que transferi-los para um Unidade especial por ter curso superior? Quem for da Paraíba me responda por favor, pois o que sei é que enquanto preso, os reeducandos não precisam trabalhar (trabalha se quiser), não precisam se preocupar com a família, pois o Estado cuida dela com bolsa família e afins, além do auxílio reclusão que tem como piso de o valor +/- 970reais. Enfim, o Estado continua a insistir em promover a criminalidade com o bem estar do reeducando, tornando mais brandas as penas, ou eu estou enganado, ou sendo enganado?"
ASP Almeida

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