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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sindicato denuncia falta de condições de trabalho em presídios do Rio.

Sindicalista diz que agente foi apedrejado quando tentou apreender celular. 


O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Francisco Rodrigues, revelou que um agente foi apedrejado porque tentou tirar um celular de um preso, no Instituto Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A informação é do RJTV.

Segundo Francisco Rodrigues, o agente que tentou apreender o celular estava no meio de 500 detentos e levou uma "chuva de pedras". Ele disse que apenas três agentes trabalham por turno e que o efetivo reduzido põe a categoria em risco. De acordo com o sindicato, a falta de manutenção impede que os detectores de metal e as câmeras de monitoramento de todas as unidades funcionem adequadamente.

A afirmação do sindicato contesta nota da Secretaria de Administração Penitenciária, que afirmou que o sistema penitenciário do estado é pioneiro em investimento e tecnologia do país. E que o Complexo de Bangu possui um scanner corporal, o único na América Latina.

Ainda segundo a secretaria, a utilidade desses equipamentos depende da... seriedade dos agentes penitenciários que os operam.

"Estamos lá para fazer do sistema penitenciário eficiente, mas o estado deixa a desejar na condição de manter o material técnico funcionando", afirmou Rodrigues. "O scanner é uma excelente ferramenta, mas de maneira alguma é usado em todos os visitantes. Hoje, apenas e tão somente há condução daquelas pessoas que nós entendemos ser suspeitas", revelou o sindicalista.

Estado quer transferência de presos
Os 11 presos que faziam parte do esquema descoberto pela polícia estão no presídio de segurança máxima Bangu 1, em celas individuais.

A Secretaria de Adimistração Penitenciária já pediu ao Tribunal de Justiça a transferência dos presos para uma unidade federal. Agora, a Vara de Execuções Penais vai analisar se esses detentos devem ser levados pra fora do estado.

"Esse esquema só funcionou porque os parentes deram apoio", afirmou o delegado Márcio Mendonça.

Os presos do Instituto Penal Plácido Sá Carvalho criaram um disque-drogas dentro da cadeia. 
Um serviço para uso exclusivo. Bastava um telefonema para que maconha, cocaína e crack fossem levados de uma cela para outra.

Segundo a Secretaria de Administração Penitência, três bloqueadores de celular estão em funcionamento nas unidades de Bangu 1, Bangu 2 e Bangu 3. Os aparelhos têm um alcance de 200 metros. A secretaria também informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos.
G1

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