Os três agentes penitenciários acusados de integrarem uma “quadrilha” que vendia celulares, armas, drogas e munições no sistema prisional alagoano estão em greve de fome.
A informação foi repassada, na tarde de ontem, pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), Jarbas Souza, que voltou a criticar o que considerou um “excesso” contra os profissionais. “Eles estão protestando contra essa injustiça, de estarem sendo acusados de crimes que não cometeram. Não houve flagrante e, mesmo se tivesse ocorrido não cabia prisão, conforme estabelece a Lei 319 A do Código Penal. Seria para ser uma questão de conduta, mas que não resultaria em prisão. Além disso, não fazem parte de quadrilha, a arma apreendida tem registro e não existiam drogas, como acusa a polícia”, disse Jarbas Souza.
Conforme o Sindapen, o agente Bruno Luciano Balliano comercializa celulares e produtos eletrônicos com outros agentes e até militares. Sempre que vem para Maceió, de Arapiraca, dá carona aos amigos Amozaidan Correia da Silva e Alexander Calheiros. No sábado não foi diferente, até serem presos.
MARCOS RODRIGUES
Gazeta de Alagoas
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