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terça-feira, 16 de abril de 2013

Drogas e celulares chegavam a presos em quentinhas.

Polícia investiga participação de funcionários da empresa que preparava comida, agentes penitenciários e detentos de confiança.

Uma das ‘portas’ de entrada de drogas e celulares na Penitenciária Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, Norte-Fluminense, mede menos de 20 centímetros de circunferência. Através de quentinhas servidas a presos, a quadrilha que movimenta o tráfico na unidade se utilizava da tática para cometer o crime. Esquemas de conivência e tortura em presídios do Rio foram denunciados pelo DIA, semana passada.

A Polícia Civil que saber agora se existe a conivência de funcionários da empresa que prepara os alimentos, de agentes penitenciários e até mesmo de presos de confiança, que realizam funções específicas na cadeia.

Na sexta-feira, investigadores da 134ª DP (Guarus/Campos) acompanharam desde a preparação das refeições até a entrega na penitenciária e chegaram a uma conclusão: o material... não sofria qualquer tipo de revista ao sair da empresa Nutryenerge Refeições Industriais Ltda e ao entrar no complexo penitenciário.

As investigações começaram no último dia 8, após a apreensão de um celular e 272 g de cocaína e 242 g de maconha em três quentinhas vazias. Na ocasião, o preso que realizava a entrega da refeição desconfiou do peso das embalagens e as entregou a um supervisor, que constatou a presença dos materiais, que seriam revendidos, com base nas investigações policiais, por valores que variam de R$ 5, para drogas, e R$ 150, para celulares.

Por conta disto, o delegado José Paulo Pires acha que inúmeras cargas de celulares e drogas já tenham sido passadas às mãos dos presos. “Ficou claro que existem falhas na empresa de alimentação. Uma pessoa que trabalha para eles chegou a ser presa após flagrante. Agora, vamos investigar se havia agentes envolvidos”, disse o delegado.
POR FELIPE FREIRE
O DIA

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