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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Agepens denunciam plano de rebelião armada e entrada de drogas e armas no presídio em carreta de alimentos.

Na tarde desta terça-feira (7), uma comissão de agentes penitenciários esteve reunida com parlamentares estaduais, membros da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para tratarem de assuntos ligados a falta de estrutura e segurança dos presídios acreanos, além de debaterem sobre as supostas ameaças do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra os carcereiros.

A reportagem teve acesso a alguns dos pontos discutidos no encontro. Durante a reunião com os parlamentares os agentes fizeram uma série de denuncias, entre elas um plano, elaborado pelos presos, de realizarem uma rebelião armada para eliminar desafetos e tomar o comando do trafico de drogas dentro das penitenciárias.

De acordo com os carcereiros, armas e drogas estariam entrando nas unidades prisionais por meio de... uma carreta, modelo bitrem, que faz a entrega de alimentos nas penitenciárias e que por inoperância do aparelho de raio x, quebrado há quase dois anos, estaria ocorrendo sem maiores transtornos.

A entrada dos produtos ilícitos é de conhecimento do departamento de inteligência do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), mas até o momento nenhuma medida foi adotada pelo instituto.

“É de conhecimento do departamento de inteligência do IAPEN a suspeita de que drogas e armas estão entrando no presidio por meio de uma carreta que semanalmente faz a entrega de alimentos na cozinha da unidade. Informações repassadas por presos dão conta de que pelo menos cinco armas de fogo estariam em poder de um grupo de presos que estão planejando uma rebelião para eliminar rivais e tomar o controle do tráfico de drogas dentro da penitenciária, isso tudo é de conhecimento do instituto, mas até o momento nenhuma providencia foi tomada, estamos trabalhando com a adrenalina no limite”, desabafou um dos agentes que pediu para não ser identificado.

Na semana passada agentes penitenciários que trabalham no presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves encontraram dentro de um marmitex um aparelho celular que seria entregue ao um dos presos. O telefone foi acondicionado dentro da comida preparada na cozinha da penitenciária.

No final do ano passado pouco mais de um quilo de maconha foi encontrado dentro de uma lixeira. Os agentes revelaram que os faxineiros do presídio são os responsáveis por fazerem o transporte e a entrega dos ilícitos dentro das unidades, é atribuição dos faxineiros também repassar informações entre os pavilhões.
AC 24Horas

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