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sábado, 17 de agosto de 2013

Agentes penitenciários aceitam proposta do governo e suspendem paralisação.

O governo prometeu fazer o reenquadramento da carreira e contratar emergencialmente agentes temporários.

Os agentes penitenciários do Estado suspenderam na tarde desta sexta-feira (16) o movimento de greve iniciado na segunda-feira (12). Na ocasião, o governo pediu um prazo até as 14 horas de hoje (16) para entregar as respostas para as demandas da categoria. Momentos antes do prazo vencer o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) recebeu a resposta do governo. 

Após a notícia, a diretoria da entidade se reuniu em assembleia com os agentes no Complexo de Penitenciário de Viana para avaliar a proposta. De acordo com o presidente do Sindaspes, Antônio Carlos Vilela, a categoria decidiu por suspender o movimento grevista e aceitar a proposta do governo. 

Uma das demandas foi a reenquadramento da carreira dos agentes, que nunca foi feito. O governo garantiu que até a próxima sexta-feira (23) a proposta vai ser formulada pela Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e até o dia 15 de setembro segue para a Assembleia Legislativa.

Os agentes também cobraram mais vagas de agentes penitenciários efetivos. Como há um concurso em andamento e os aprovados só iniciam o curso de formação em janeiro de 2014, o governo propôs a realização de um processo seletivo simplificado para preencher as vagas enquanto os efetivos não se formam. 

De acordo com Vilela, o concurso deve formar cerca de mil agentes. Caso o processo ocorra no prazo, até meados de 2014 o número de agentes penitenciários pode passar de 900 para cerca de 1,9 mil profissionais. 

O sindicalista salienta que a categoria vai continuar cobrando a realização de novo concurso público para o preenchimento de todas as vagas disponíveis. Ele ressaltou que, caso os prazos dados pelo Estado para o cumprimento das propostas não sejam cumpridos, a categoria não descarta nova paralisação. 

Os agentes também cobram mais segurança nos estabelecimentos prisionais e funcionamento dos presídios dentro da capacidade.
Livia Francez
Século Diário

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