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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Menino de três anos é barrado com estilete.

Pai e filho foram impedidos de visitar mulher; Instrumento foi encontrado nas roupas da criança.

Pai e filho são barrados com estilete durante revista. Instrumento foi encontrado nas roupas da criança, de 3 anos, no Centro de Ressocialização Feminina.

O entregador D. R. B., 31 anos, foi barrado ao tentar entrar no Centro de Ressocialização Feminino, em Rio Preto, com um estilete. O caso aconteceu no último domingo, mas apenas anteontem foi comunicado à polícia.

Segundo o boletim de ocorrência, o estilete estava no meio das roupas do filho do entregador, de apenas três anos.

De acordo com D. R. B., ele e o filho iriam visitar a mulher que está presa há dez meses no C.R.F.. Na noite anterior à visita, o entregador disse que o filho achou o estilete em casa e perguntou ao pai o que era aquele objeto. “Falei que era um estilete e mandei ele guardar. Estava no sofá e não vi onde ele colocou.”

No dia seguinte, os dois foram ao presídio, como faziam todos os domingos. O entregador retirou as roupas do filho da mochila, já que não é permitido entrar com bolsa no local, para serem revistadas. “Quando coloquei as roupas na esteira, o estilete estava lá. Mas eu não sabia. Acho que ele [o filho] deve ter posto na bolsa.”

O entregador foi punido e não poderá visitar a mulher por um ano. “Se eu realmente quisesse entrar com o estilete teria escondido. Eu chorei, pedi pra eles [agentes penitenciários] lerem as cartas que escrevo pra ela pra verem que eu não tinha motivo pra entrar com aquilo.”

Ainda segundo D. R. B., o filho sente muita falta da mãe. “Não sei o que vou falar quando ele começar a perguntar porque não voltamos mais pra visitá-la. Tudo isso é um pesadelo para nós.”

A mulher do entregador foi presa após tentar levar drogas para o ex-marido em um presídio, há cinco anos. Na época, ela ficou presa por três meses e foi solta para responder em liberdade. Porém, no ano passado, a Justiça a condenou a um ano e 11 meses de prisão. “Ela fez a besteira de levar as drogas porque ele tinha pedido. Mas nunca traficou, nem tinha passagem”, disse ele.
NATÁLIA BUENO
Rede Bom Dia

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