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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Professor é flagrado no RS levando equipamentos para dentro de presídio.

Homem lecionava pintura de veículos pelo Pronatec em Passo Fundo.
Ele confessou que objetos seriam vendidos e pode ficar preso até 4 anos.

Um professor de curso técnico de um programa do governo federal é suspeito de favorecer a entrada de equipamentos eletrônicos no Presidio Regional de Passo Fundo, no Norte do Rio Grande do Sul, como mostra reportagem do RBS Notícias (confira no vídeo). Segundo investigação da Polícia Civil, o homem foi flagrado durante uma revista.

O homem de 35 anos que ensinaria pintura de imóveis pelo Programa Nacional de Acesso Ensino Técnico (Pronatec) levava na mochila carregadores de celular, fones de ouvido, cartões de memória e bebidas alcoólicas. Após o flagrante, ele confessou que os objetos seriam vendidos dentro do presídio.

“Estamos investigando se ele cometeu um crime de receptação ou favorecimento real. O crime de favorecimento real tem pena de 3 meses a 1 ano e o crime de receptação até 4 anos de prisão, e ele pode responder pelos dois delitos”, disse a delegada Daniela Minetto.

Durante um mês o professor de pintura frequentou o presidio todas as noites. Ele responde ao processo em liberdade. O promotor Marcelo Pires isentou de culpa a administração do presídio.

“Num primeiro momento, parece que não houve falha na fiscalização da administração. Houve uma confiança de um professor que se aproveitou dessa situação e começou a comercializar produtos ilícitos dentro do sistema prisional”, disse Pires.

O professor foi afastado das atividades, e os três cursos que eram realizados na penitenciária foram suspensos. Segundo o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), responsável pelo Pronatec no Presídio Regional de Passo Fundo, os professores não teriam segurança para dar as aulas.

Os presos lamentaram o fim do programa. “Como para mim faltava pouco tempo para sair, foi uma freada em minha vida. Preciso desse diploma pra sair daqui e trabalhar”, disse um dos presos. “Por um erro de alguns acabamos todos penalizados”, acrescentou.
G1 RS

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