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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Escutas comprovam venda de drogas dentro de penitenciária.

Telefonemas flagram até dívidas entre os presos de Araraquara.

Que há telefone celular dentro da Penitenciária de Araraquara muita gente sabe. Drogas também são vendidas internamente e geralmente entram escondidas das mais variadas formas pelos familiares. Agora a investigação feita pelo Ministério Público (MP) e Polícia Civil reuniu as duas coisas por meio de conversas interceptadas do mesmo aparelho em que o advogado Roberto Fiore fala pouco antes de preso levando celulares a um detento. Nas ligações, um interno pechincha sobre a compra de drogas e outro cobra as dívidas e organiza o balancete financeiro.

Em uma ligação um preso liga para um colega que está em outro pavilhão. Um deles cita vários valores pendentes entre os internos que, juntos, somam R$ 510. "Foi o raio sete que jogou [depositou em uma conta bancária da quadrilha] 150 [reais]. Foi o raio oito que passou 150. Os outros 150 vou falar que não chegou na mão, irmão", diz o detento. A investigação aponta que esses valores estejam diretamente relacionados à venda de drogas dentro do presídio.

As informações, segundo o promotor Herivelto de Almeida, comprovam a existência de droga dentro da Penitenciária. As escutas serão alvo de outra investigação da Polícia Civil.
Claudio Dias
A Cidade

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