Agente desde 2011, Osmaildo da Silva foi surpreendido por dois suspeitos em frente ao Conjunto Cidade dos Funcionários, no bairro Castanheiras. Ao reagir, aproveitando-se de uma distração, o agente tentou imobilizar um dos suspeitos que estava armado, ocasião em que travou intensa luta corporal. Mesmo em vantagem na briga, o servidor acabou atingido por um disparo na perna que tambem perfurou o saco escrotal. Silva ainda conseguiu apreender a moto, capacete e a carteira de identidade de Reurick Andrey Ferreira dos Santos, que empreendeu fuga juntamente com seu comparsa.
Em seguida, Osmaildo foi encaminhado ao Pronto Socorro João Paulo II, passando por cirurgia por conta dos ferimentos. Seu quadro clínico é normal e estável.
Ao tomar conhecimento da situação, o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, alertou mais uma vez da necessidade do porte de arma fora de serviço aos agentes prisionais. "Como não tinha autorização para portar arma, Osmaildo não teve condições de se defender à altura e, por isso, correu risco de vida. Até quando nós e nossas famílias ficarão a mercê da criminalidade, sem o devido porte de arma?", questiona.
No último dia 09, a presidente Dilma Rousseff vetou o Projeto de Lei Complementar nº 087, que prevê o direito ao porte de arma fora de serviço aos agentes penitenciários de todo o Brasil.
rondoniaovivo
Concordo com a sra. Presidente, nada de armas aos agentes. homens e mulheres despreparados técnicamente e piscologicamente. Se são perseguidos fora de seu horário de trabalho é por que devem.
ResponderExcluirAh esqueci de deixar aqui algumas perguntas ao sr. Almeida. Aparentemente a matéria noticia um asalto (mas pode ter sido apenas um acerto de contas), bom mas um assalto poderia ter ocorrido a um policial, um médico, um pedreiro, ou seja poderia ter ocorrido com qualquer um. Sabemos que militares e policiais civis ja teem autorização para andar armados, o resto da população não. Existem campanhas federais de desarmamento da população alegando-se o risco de termos uma população armada (o que sou contra) e tomando-se como exemplo chacinas ocorridas em paises onde o porte é legalizado. Pergunto ao Sr. Almeida sua opinião. Qual a diferença entre um ASP e um civil (cidadão comum e de bem)? Por que o ASP deve ter o direito de andar armado fora de seu local de trabalho? Levando-se em consideração que vivem sobre estress e teem seu pisicologico lógicamente mais abalado do que dos demais, seria realmente uma boa idéia? Se é a favor do armamento dos ASPs, também é a favor do armamento do cidadão comum, para se defender além de marginais, também de policiais corruptos e ASPs que ameaçam trabalhadores honestos e familiares de detentos não tão prestigiados pelos seus colegas de cela, quando estes familiares demostram querer reclamar maus tratos aos seus parentes presos?
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