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segunda-feira, 8 de abril de 2013

Agente prisional mantém greve por tempo indeterminado em MT.

Categoria quer receber adicional de insalubridade, reajuste salarial e aumento de efetivo.


Todos os servidores do sistema prisional de Mato Grosso, entre agentes penitenciários, médicos, dentistas, assistentes sociais e auxiliares administrativos iniciaram uma greve geral, por tempo indeterminado, desde quinta-feira (4). 

Com a deflagração da greve, apenas as atividades essenciais serão realizadas - entre elas, a alimentação dos detentos, segurança e o cumprimento de ordens judiciais. 

O motivo é a falta de avanços nas negociações com o Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria. A decisão foi tomada após assembleia realizada no último dia 28 de março. 

Segundo o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen), após a... oficialização da greve, houve uma reunião com o secretário estadual de Administração, Francisco Faiad, e membros da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). 

Foram discutidas as reivindicações da categoria, mas, na prática, não se chegou a qualquer acordo. 

O Sindispen informou que a SAD enviou um ofício ao sindicato a relatando que os pedidos serão atendidos, mas não informou datas. 

Atualmente, há 1,8 mil agentes prisionais em todo o Estado. Somente a Penitenciária Central do Estado, localizada no bairro Paschoal Ramos, em Cuiabá, conta com 153 servidores operando para atender 1.950 reeducandos. 

Conforme o sindicato, o Estado não abriu negociação e não atendeu às reivindicações dos trabalhadores. A principal delas é o pagamento do adicional de insalubridade. 

O piso salarial da categoria é de R$ 1,8 mil e os agentes reivindicam um reajuste de 20%, retroativos a 2012, sendo 25% para este ano e 30% para 2014. 

Os profissionais também pedem o aumento de efetivo nas unidades prisionais. 

Outro lado

Por meio de assessoria, a Sejudh informou que a pasta tem empreendido esforços no sentido de atender às reivindicações dos trabalhadores, sobretudo, a que diz respeito ao pagamento de adicional por insalubridade. 

Para garantir a segurança, cumprir os serviços essenciais e manter a ordem nas unidades prisionais do Estado, a Sejudh informou que já foi traçado um plano de ação, integrado com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
KATIANA PEREIRA
Midia News

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