Animais eram treinados para carregar drogas e celulares em bolsa dentro da unidade de Mauá.
Os agentes penitenciários do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mauá flagram três pombos-correios na unidade. Os animais eram treinados para carregar drogas e celulares, além de informações. Os casos foram registrados na semana passada, mas só foram divulgados nesta sexta-feira (05) pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo.
Uma semana antes da Páscoa, os agentes receberam a informação de que familiares dos detentos tentariam colocar dentro da unidade as aves com drogas e celulares. E, de fato, no dia 29, o monitoramento flagrou uma pomba pousando em uma das ventanas de ventilação das celas. Amarrada nela havia uma bolsa com pesos de papel que simulavam o tamanho e o peso de um celular. Era um teste para saber se o animal conseguiria fazer no serviço.
No dia seguinte, durante as revistas às sacolas das visitas, foi encontrada... uma pomba dentro de um pote, também com uma bolsa preparada para carregar objetos. O animal estava enrolado em um par de meias do visitante.
Ainda no dia 31 de março, uma terceira ave foi encontrada durante o monitoramento da linha de tiro.
Há seis meses não há apreensão de celular nas dependências do CDP Mauá, segundo a SAP.
A Secretaria instaurou procedimento disciplinar e providenciou a transferência do preso que receberia o pombo, também fez boletim de ocorrência e pediu a abertura de inquérito policial, além de providenciar a retirada do visitante da lista de autorizados a entrar na unidade prisional.
K3
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