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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Agentes penitenciários estão acampados em frente ao Congresso Nacional.

Eles protestam contra projeto que visa desarmar a categoria.


Apesar do frio deste sábado (6/7) e da estrutura improvisada, aproximadamente 120 agentes penitenciários do Distrito Federal seguem acampados no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso. De forma pacífica, os servidores pedem a derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei Complementar 87/2011, que regulamenta registro e posse de armas de fogo e munição para os agentes.

No DF, cerca de 1300 servidores fazem a reivindicação sem prejudicar o serviço local. “Nos revezamos para acampar para que todos sigam...
trabalhando normalmente”, ressalta Leandro Allan Vieira, presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF).

Contrários ao desarmamento da categoria, Vieira explica que não há segurança para esses servidores, que recebem, diariamente, ameaças dentro das penitenciárias de todo o país. Em Brasília, o último registro de assassinato de um agente foi em meados de 2010, quando um servidor de apenas 28 anos foi morto no Paranoá.

“Não vamos esperar um derramamento de sangue. Só queremos o direito de nos proteger. A arma de posse de cada agente no serviço é numerada e rastreada. Ou seja, somos responsáveis por ela. Não queremos um porte ilegal”, explica o presidente da Sindpen. 

Na próxima semana, os manifestantes devem aumentar em número. A previsão é de que, a partir de segunda-feira, servidores do Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e de outros estados ocupem a Esplanada.
Maria Júlia Lledó
Correio Braziliense

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