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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

OAB questiona entrada de tesoura em penitenciária.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Ribeirão Preto quer saber a origem de uma tesoura usada na morte de cinco presos na Penitenciária II de Serra Azul, na tarde de sexta-feira (9). “A grande pergunta é como a tesoura utilizada na chacina entrou numa unidade prisional”, afirmou Daniel Rondi, representante da OAB.
De acordo com Rondi, a ordem não aceita qualquer tipo de barbaridade contra pessoas. Os funcionários e os presos têm que ter segurança adequada dentro dos presídios. A arma, segundo o advogado, possibilitou o acesso do líder dos assassinatos aos outros detentos. “Ele subjugou o agente penitenciário e chegou até a ala onde estavam as vítimas.” A ordem vai acompanhar as investigações da Secretaria de Assistência Penitenciária sobre o motim.
As denúncias levantadas pela OAB, informou a Secretaria de Assistência Penitenciária, estão sendo apuradas pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário, que se manifestará novamente na segunda-feira (12).
Os sete presos suspeitos de comandar o motim foram transferidos, na noite de sexta-feira, para o Centro de Readaptação Penitenciária de Presidente Venceslau, em regime disciplinar diferenciado. Eles foram autuados em flagrante por homicídio.
O tumulto ocorreu em uma ala onde ficam os presos condenados por crimes sexuais. A Polícia Militar foi chamada e conseguiu controlar o motim, que durou cerca de uma hora. Os corpos foram levados para Instituto Médico Legal (IML) de Ribeirão Preto.
A unidade 2 da Penitenciária de Serra Azul tem capacidade para 768 presos e abriga aproximadamente 1.545 presos.

"Bem Senhores, o que eu posso dizer a vocês, que isso é mais comum do que parece. Eu acho que esqueceram de mencionar as agulhas de crochê de metal."

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