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domingo, 28 de outubro de 2012

Familiares protestam após presos passarem mal em Praia Grande, SP.

Segundo a Pastoral Carcerária, 100 detentos tiveram problemas.

Suspeita de envenenamento assustou familiares dos detentos.
Boatos sobre um possível envenenamento de presos no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande, no litoral de São Paulo, assustaram familiares dos detentos que passaram a madrugada em frente a porta do local. Vômitos e diarreias foram registrados dentro da unidade.

Segundo a Pastoral Carcerária, quase 100 presos do CPD passaram mal durante a noite da última segunda-feira (22). Desse total, 45 tiveram sintomas como vômito e diarreia. A comida e a água servida aos presos foi levada para análise. Um representante das famílias entrou no CDP para conversar com o diretor da unidade.

Os familiares dos detentos ficaram preocupados porque as informações que circularam durante a noite desta terça-feira (23) é de que alguns dos presos haviam morrido envenenados. Os parentes dos presos foram até o local para protestar e conseguir informações.

A capacidade do CDP de Praia Grande é de 596 homens e, no momento, abriga 1.398 presos.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo informa que...
a suspeita é que tenham ocorrido casos de intoxicação alimentar. Amostras da comida e da água foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz de Santos, para análise. Nesta segunda, médico e auxiliares de enfermagem prestaram atendimento aos internos que necessitaram de assistência, inclusive com prescrições de dieta especial para alguns. Além disso, no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá também foram registrados casos parecidos e os internos foram encaminhados ao Pronto Socorro local.

A Secretaria informa ainda que a Coordenadoria Regional contatou a empresa responsável pela elaboração da alimentação para tomar as providências pertinentes, pois é provável que haja ligação entre os dois casos. A alimentação é preparada na cozinha do CPP de Mongaguá pela empresa contratada e servida também no Centro de Detenção Provisória de Praia Grande.

Nesta quarta-feira (24), o Conselho da Comunidade e a Pastoral Carceraria visitaram a Unidade e não constataram nenhuma irregularidade e já repassaram as informações aos familiares. A nota informa ainda que o Juiz Corregedor, Promotor da Execuções e Coordenadoria foram comunicado dos fatos e que não se registram mais queixas. A ordem e disciplina da unidade se mantém intacta e sem distúrbios.
G1

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