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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Agentes penitenciários são presos por passar armas a detentos em Alagoas.

A Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), ligada à Polícia Civil de Alagoas, prendeu na manhã deste sábado cinco pessoas acusadas de integrar uma quadrilha que repassava armas, drogas e celulares para detentos do sistema prisional. Três eram agentes penitenciários. Segundo a Polícia Civil, as investigações duraram três meses.

As prisões fazem parte de um conjunto de ações que começou há duas semanas nos sete presídios alagoanos - incluindo mais investimentos nas cadeias. De outubro a dezembro, a Superintendência Geral de Administração Penitenciária vai liderar os custos da máquina, demandando R$ 7,2 milhões nos últimos três meses do ano - verba maior que a destinada à Secretaria Estadual de Educação e Esporte, R$ 4,5 milhões.

O pacote está incluído nas recomendações do governo federal, no programa Brasil Mais Seguro, plano de segurança que deve ser... instalado em todo o País a partir de 2013. O programa funciona, em fase de testes, desde o final de junho no Estado, que lidera os índices de homicídios no Brasil.

Ações
Há 15 dias, o funcionário terceirizado da cozinha do sistema prisional Antônio Lino da Silva Filho foi detido por agentes penitenciários acusado de tentar repassar, a presos, seis celulares, carregadores, chips e 10 l de cachaça. Tudo estava escondido em duas garrafas térmicas.

Em 24 de outubro, 2,5 mil celulares foram destruídos - todos estavam com presos. Segundo o juiz da Vara de Execuções Penais, Braga Neto, apenas os presos de alto poder aquisitivo ou que comandam crimes de dentro da cadeia têm acesso a um aparelho, entregue por funcionários dos presídios. O preço para a entrada de um celular no sistema prisional é, em média, R$ 10 mil.

Nos próximos 90 dias, por exigência da Vara de Execuções Penais, o governo vai instalar, a um custo de R$ 2,4 milhões por ano, um bloqueador de celular na região dos presídios. "É um sistema caro. O equipamento é importado, não existe no Brasil. Vamos licitar e, dentro de 90 dias, o sinal de celular já não vai mais existir nas sete unidades do complexo penitenciário", disse o secretário de Defesa Social, coronel Dário César.
ODILON RIOS
TERRA

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