Em visita à região, Lourival Gomes esteve na sede do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp).
O secretário de Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo, Lourival Gomes, fez uma vista à região de Presidente Prudente nesta quarta-feira (26). Na coletiva concedida à imprensa nesta tarde, no Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), ele comentou sobre a presença das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), considerada a tropa de elite da Policia Militar paulista, que vem patrulhando a região nos últimos meses.
“A presença da Rota não é só aqui na região, mas em todo interior do Estado. Isso acontece sempre. É que, às vezes, a população ainda não se acostumou com as operações e por isso estranhamento”, explicou Gomes.
Com a declaração, o secretário suavizou a publicação feita pela Folha de São Paulo no início da semana, que afirma que a presença do policiamento especial se deve a... inúmeras ameaças de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas a membros do Ministério Público, do Judiciário, da PM e diretores de penitenciárias.
Questionado, o secretário explicou que a presença da Rota é comum, pois a obrigação dela é combater o crime organizado tanto na capital, quanto no interior do Estado.
Em relação às ameaças que poderiam ter partido pelo crime organizado às autoridades, ele disse que o combate às facções é intenso e sempre haverá ameaças aos agentes da lei. Ele entende que é uma forma dos criminosos tentarem coibir as ações das forças de segurança.
“Em nossa profissão, sempre haverá ameaças, porque lidamos diretamente com presos perigosos. Mas isso é da nossa profissão e não podemos fugir disso, mas sim combater”, afirmou Gomes.
O secretário confirmou que duas incursões foram feitas na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, como mencionava a Folha. “Essa também é uma das ações de obrigação da Rota. Assim como a Penitenciária 1 de Avaré, a P2 de Venceslau também tem criminosos de alta periculosidade, e a nossa polícia toma essas medidas a fim de proteger e coibir ações contras os agentes penitenciários”, concluiu Gomes.
Logo após a coletiva, o secretário se reuniu com membros do sindicato onde a entrevista foi concedida.
IFronteira
Bem pessoal, eu fico com um pé atrás, depois de passar por duas ondas de ataques na minha vida funcional, tendo dois amigos vitimados por bandidos onde um esta paraplégico e outro morto, ambos alvejados pelas costas.
ResponderExcluirMe recordo bem que em 2006, no diário oficial pintou a noticia que o secretário da pasta estava reforçando sua segurança, dobrando o efetivo de policiais que fariam escolta a ele. Coincidência?
Ano passado, há boatos que os diretores sabiam que haveriam ataques, porém não passaram aos funcionários para que não houvesse debandada e prejudicassem o plantão, o diretor vinha e voltava a sua residencia escoltado pela policia militar com dois coletes, e nós? Nenhuma viatura aparecia na troca de plantão. Temos peito de aço?
Com a palavra os ASP´S.