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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um ano depois, Justiça ainda houve testemunhas do 'caso Clodoaldo'.

2ª Vara está ouvindo as testemunhas e demais envolvidos no caso.
Execução de Clodoaldo Brito completa um ano nesta terça-feira.

A denúncia feita pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) sobre a morte do agente penitenciário Clodoaldo Brito Pantoja, 40 anos, assassinado com 20 tiros no dia 11 de junho de 2012, em Macapá, tramita na 2ª Vara do Tribunal do Juri da Comarca de Macapá. O processo está em fase de instrução - que antecede o julgamento no qual são ouvidas as testemunhas e demais envolvidos no caso. A execução do servidor público foi lembrada com caminhada pelas ruas de Macapá, nesta terça-feira (11).

A justiça acatou a denúncia do MP-AP ainda no ano passado quando a Polícia Civil concluiu o inquérito. De acordo com as investigações da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), o agente penitenciário foi executado por quatro internos do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). A polícia diz que os presos 'marcaram' Clodoaldo, por sua atuação durante o serviço no instituto.

"Segundo colegas próximos, o Clodoaldo era... muito rigoroso nas revistas, nas questões da penitenciária. E quando eles [os acusados] estavam presos, o agente 'atrasava' a vida deles lá dentro. [O servidor] também teria descoberto algum sistema de tráfico dentro da penitenciária", falou a delegada Odanete Bionde, responsável pelo inquérito.

Ismael Carlos Landes Nicolau, Luis Carlos Silva Teixeira, Wagner João Oliveira Melônio e Wesley Alves da Silva foram indiciados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha. Apenas Luis Carlos está foragido. Os outros acusados estão presos no Iapen.

Segundo a polícia, um detento identificado como "Fabinho" chegou a confessar a autoria do crime. Mas a possibilidade foi descartada após exames periciais na arma apresentada por ele.

Um inquérito suplementar foi aberto para apurar outras questões relativas ao caso, informou a delegada Odanete Bionde, que chegou a ser ameaçada de morte por conta das investigações, segundo afirmou.

Execução
Clodoaldo Brito Pantoja foi morto a tiros na manhã do dia 11 de junho de 2012. O crime ocorreu numa estrada de terra no bairro Ilha Mirim, zona norte de Macapá. O agente foi assassinado logo após deixar o plantão no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá.
Maiara Pires
Do G1 AP com informações da TV Amapá

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