A Defensoria Pública de SP ajuizou no último dia 29/6 uma ação civil pública na qual pede à Justiça a transferência para unidades adequadas de todos os presos condenados e absolvidos por inimputabilidade devido a transtorno mental que se encontram atualmente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Praia Grande (71km da capital). A ação também requer que a lotação não supere a capacidade da unidade ou até 50% acima, sob pena de multa em caso de descumprimento.
Com 512 vagas, a unidade prisional abriga 1.630 presos, segundo dados de 27/6 da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SAP)...
Além da superlotação, o CDP apresenta inexistência de equipe médica, infiltrações e umidade nas celas, racionamento severo de água e falta de itens de higiene, constatadas pelo Conselho Nacional de Justiça em inspeção feita em 2011.
A ação foi ajuizada em face da Fazenda do Estado pelos Defensores Públicos Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Simone Lavelle Godoy de Oliveira e Thiago de Luna Cury.
“A superlotação, por certo, está na matriz de todos esses problemas, impedindo a existência mínima de um plano individualizador da pena e, mais que isso, criando um clima de revolta dentre a comunidade carcerária, que percebe ter sido amontoada no que certamente é o pior Centro de Detenção Provisória do Estado quanto às suas condições gerais”, afirmam os Defensores.
Com 512 vagas, a unidade prisional abriga 1.630 presos, segundo dados de 27/6 da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SAP)...
Além da superlotação, o CDP apresenta inexistência de equipe médica, infiltrações e umidade nas celas, racionamento severo de água e falta de itens de higiene, constatadas pelo Conselho Nacional de Justiça em inspeção feita em 2011.
A ação foi ajuizada em face da Fazenda do Estado pelos Defensores Públicos Bruno Shimizu, Patrick Lemos Cacicedo, Simone Lavelle Godoy de Oliveira e Thiago de Luna Cury.
“A superlotação, por certo, está na matriz de todos esses problemas, impedindo a existência mínima de um plano individualizador da pena e, mais que isso, criando um clima de revolta dentre a comunidade carcerária, que percebe ter sido amontoada no que certamente é o pior Centro de Detenção Provisória do Estado quanto às suas condições gerais”, afirmam os Defensores.
Visita da Defensoria
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De acordo com a ação, o tamanho das celas varia entre 20 e 25 m², espaço em que vivem em média 25 a 30 presos – ou seja, menos de 1 m² para cada pessoa. Segundo relatório da Defensoria, a falta de equipe médica e de escolta para levar os presos a atendimento externo ocasiona demora no diagnóstico de doenças infectocontagiosas, como tuberculose e meningite, e a direção do presídio não é capaz de isolar prontamente os presos diagnosticados.
Defensoria Pública
São Paulo
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