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domingo, 30 de dezembro de 2012

Agente prisional é detido por facilitar fuga de detentos.

Suspeito recebeu cerca de R$ 50 mil para permitir as fugas no último dia 4 na CPP de Rio Verde.

O agente penitenciário João Batista da Costa, de 39 anos, foi preso por facilitar a fuga de cinco detentos de alta periculosidade na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, no sudoeste do Estado. O fato aconteceu no dia 4 dezembro. Todos os detentos ainda estão foragidos da Justiça.

De acordo com as investigações da Polícia Civil, em parceria da Agência Goiana do Sistema de Execução Penal (Agesp), João recebeu aproximadamente R$ 50 mil para permitir as fugas. O agente penitenciário trocou o cadeado da cela por um mais simples e o deixou aberto, já que o mesmo não tem sinais de arrombamento. Ele também induziu o colega a não realizar vistoria na cela na troca de plantão. Os detentos fugiram pela saída dos fundos da CPP.

Fugitivos 
Na data escaparam Jeová Campos Dourado, Lenilson Sales Pereira e Vargas Quintiliano da Costa – todos detidos por homicídio –, Bruno Alves da Silva e Diego Batista Pereira – presos por tráfico de drogas. Outros quatro detentos estavam na mesma cela, mas preferiram não fugir.

O delegado que investiga o caso, Luiz Gonzaga Júnior, explica que há fortes indícios que... João Batista facilitou a fuga dos presos. “Um dos foragidos, Vargas Quintiliano, também ofereceu para outros agentes a mesma quantia para facilitar a fuga”, explica.

Mais suspeitas
O presidente da Agesp, Edemundo Dias, explica que o agente ainda é investigado por ameaçar a ex-diretora da CPP de Rio Verde. Ela chegou a ser perseguida e receber ameaças pelo telefone. “A diretora local se sentia advertida e ele solicitou para ser substituída. Tudo indica a participação de João Batista.”

Para assegurar a integridade do ex-agente, João Batista está detido no Núcleo de Custódia de Rio Verde. Nessa unidade prisional, o suspeito não tem contato com os outros presos. “Nesse caso temos um bandido vestido de servidor”, ressalta Dias.

João Batista começou a trabalhar na Agesp no ano de 2009, mas antes ele prestou serviços na CPP de Quirinópolis, também no sudoeste goiano. Nesse município ele também é investigado por facilitar a fuga de presidiários.
CEJANE PUPULIN
Hoje

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