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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Agentes penitenciários não aceitam presos e delegacias lotam em MS.

Servidores reclamam de falta de segurança e paralisaram atividades.

Mais de 100 detentos continuam em celas nas delegacias, diz Sinpol.

Mais de 100 detentos que deveriam ser transferidos para presídios continuam nas delegacias de Campo Grande, segundo informações do Sindicato de Policiais Civis do estado (Sinpol-MS). Desde a semana passada as transferências estão sendo recusadas por agentes carcerários, que reclamam do risco gerado pela falta de condições adequadas de trabalho...>

Os servidores exigem do governo a contratação de mais agentes e revisão do plano de cargos e carreira, que estaria desatualizado há sete anos.

Uma reunião da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) com os agentes foi realizada nesta terça-feira (6) e outra já está marcada para quinta-feira (8). Os agentes carcerários informaram que vão manter a decisão de recusar presos até sexta-feira (9).

De acordo com o Sinpol, os presídios do estado abrigam cerca de 12 mil presos, número duas vezes maior que a capacidade. Só na Penitenciária de Segurança Máxima em Campo Grande, que tem 620 vagas, ficam dois mil detentos.

Na manhã desta terça-feira, na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) do bairro Piratininga, 16 presos dividiam o espaço onde deveriam ficar oito detentos. Na Depac do Centro, estavam 13 presos, inclusive nos corredores. Na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), 24 pessoas estão nas celas e no 4º distrito de polícia, as celas também estão lotadas.

Segundo os policiais, a situação é considerada normal. De acordo com o titular da 4ª Delegacia de Polícia, Devair Aparecido Francisco, o movimento dos agentes ainda não trouxe reflexos na rotina da delegacia e o número de presos está dentro da média registrada nos últimos meses.

O presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa, afirma que a maior preocupação é com a superlotação e a falta de estruturas nas unidades para acomodar os presos. “Quando se tem preso na delegacia, o policial não pode exercer sua função condicional, que é a investigação. Ele fica a dispor do preso e, com isso, começa a acumular papel, começa a acumular boletins de ocorrências e inquéritos policiais nas delegacias”, disse.

Segundo a Polícia Civil, a capacidade das delegacias é de 200 vagas. A Sejusp informou que três novos presídios serão construídos aré o ano que vem.
G1 MS com informações da TV Morena

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