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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Presença de líderes do PGC em julgamento pela morte da agente Deise Alves está descartada.

Justiça Federal do Rio Grande do Norte não autorizou a vinda dos acusados a SC.


Os líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) que viriam ao Estado participar do julgamento da agente penitenciária Deise Alves não vão mais deixar a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Por isso, a segunda parte das audiências foi atrasada em um dia e remarcada para esta sexta-feira, quando serão ouvidas as testemunhas protegidas pela Justiça...>


Apontados pelo Ministério Público como mandantes do crime, os quatro líderes do PGC presos em Mossoró vão assistir as audiências do julgamento por videoconferência, no próximo dia 26, direto de Mossoró. O julgamento ocorre no Fórum de São José. Evandro Sérgio Silva, o Nego Evandro, Rudinei Ribeiro do Prado, o Derru, Adílio Ferreira, o Cartucho e Jean Carlos Kazmirski, o Jango, já haviam participado via internet do primeiro dia do julgamento, em 11 de julho passado. Mas por problemas técnicos no sistema de vídeo, a audiência foi interrompida e havia sido remarcada para os dias 8 e 9 de agosto.

Por causa do fracasso na transmissão online da sessão, o juiz Minatto determinou a participação presencial dos quatro líderes do PGC. Porém, o juiz federal corregedor da Penitenciária de Mossoró não acolheu o pedido.

De acordo com o supervisor da Corregedoria da unidade federal, Benício Junior, a norma é não permitir a saída de presos para atos judiciais em outros Estados por motivos de segurança e financeiro. Junior disse que o custo da realização da audiência por videoconferência custa 10% do valor total do deslocamento para outro Estado. O supervisor não soube informar o custo do deslocamento.

Apoio técnico foi solicitado

Na tentativa de evitar problemas, o juiz da 1ª Vara Criminal de São José, Otávio José Minatto, solicitou nesta segunda-feira ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen), equipamento e apoio técnico para a videoconferência. O magistrado pediu também empenho por parte da Diretoria de Tecnologia e Informação do Tribunal de Justiça de SC para viabilizar a audiência online.

O juiz Minatto determinou que os trabalhos retornem nesta sexta-feira com o depoimento das testemunhas que não podem ser identificadas. Normalmente elas usam capuz na cabeça. Nesta sessão, não será necessário a participação dos acusados presos em Mossoró nem dos demais cinco réus no processo. São eles: Marciano Carvalho dos Santos, Oldemar da Silva, o Mancha, Fabricio da Rosa e a advogada Fernanda Fleck Freitas. O nono réu, Rafael de Brito, o Shrek continua foragido.

Segundo a Polícia Civil, Deise Alves foi morta por engano, no lugar do marido, o agente penitenciário Carlos Alves. O motivo seria a gestão linha dura de Carlos, que na época do crime era diretor do quartel-general do PGC, a Penitenciária de São Pedro de Alcântara. A morte de Deise está relacionada ao estopim das duas ondas de atentados criminosos em Santa Catarina, entre novembro de 2012 e fevereiro de 2013.
Gabriela Rovai
Diário Catarinense

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