Em um dos casos, penitenciária com capacidade de 96 presos abriga cerca de 500 homens.
Dois presídios de Pernambuco são alvos de denúncia. Nas penitenciárias, presos foram flagrados exercendo funções administrativas e circulando livremente, em vez de estarem nas respectivas celas.
Na prisão de Vitória de Santo Antão, a 40 km de Recife, por exemplo, os detentos são responsáveis por fazer a contagem de outros presos, pelo controle da agiotagem, prostituição e tráfico de drogas dentro da cadeia. Alguns são chaveiros, agentes que fiscalizam quem entra e sai das celas e quem tem acesso à área externa do presídio. Com capacidade para 96 presos, o local conta com cerca de 500.
Imagens flagraram a ação e não mostram a presença de agentes penitenciários no local.
Em outro caso, na cadeira Professor Barreto Campelo, também em Pernambuco, os presos desempenhavam funções administrativas, sendo que parte dos detentos tinham computador e até telefone.
O Ministério Público do Estado encaminhou à Secretaria de Ressocialização um pedido para que os presos flagrados sejam retirados imediatamente de tais funções.
No entanto, a secretaria informou que não vê nenhum problema nos presos exercerem funções administrativas e declarou que eles são vigiados.
R7
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